Ontem estive, pela primeira vez, na companhia do Mestre Fernando Freire da Casa da Pirâmide. Foi o momento certo! Quando mais precisava de ouvir palavras de conforto, verdade e confirmação, ei-las! Pensei, até aquele momento, que não conseguiria encontrar respostas para ultrapassar as minhas dúvidas, julguei-me perdida no caminho para ser uma pessoa melhor, respeitando, aceitando e mantendo um atitude humilde.
Foi tão bom ouvir e sentir aquilo que eu também acredito. Nesta casa "alcançamos o discernimento do quanto temos que trabalhar no desenvolvimento das nossas qualidades internas para atingirmos o sentido máximo da vida."
Falou-se da transição que representam os anos 2000 e 2012, no sentido da elevação da consciência, do quanto este conhecimento da verdade, que é amor universal, é fundamental para este processo de transição, de antigas civilizações que já detinham esta sabedoria, da muiltidimensionalidade do ser humano, da energia positiva e negativa que os nossos corpos físicos consomem, da necessidade de nos libertarmos do sofrimento através da verdade universal, desbloqueando a energia aprisionada ou mal direccionada e da importância do respeito, da aceitação e da humildade.
Não há certos nem errados. Cada um tem a sua verdade, o seu ponto de vista e só seremos felizes se soubermos viver com a verdade dos outros, respeitando e aceitando-a, mesmo que não seja igual à nossa própria concepção e entendimento da realidade.
Se há 2 dias via tudo cinzento escuro, me sentia confusa, perdida, desanimada e desiludida comigo mesma, com pensamentos (malditos pensamentos!) derrotistas, hoje acordei mais leve, esperançosa, tranquila e os primeiros pensamentos do dia foram prazeirosos. Pensei no quanto amo! E este sentimento preenche, ilumina, alegra (embora não pudesse evitar uma lágrima que me ajudou a limpar alguma da muita "sujidade" que a minha mente transporta).
Este conhecimento, que quero aprofundar com uma visita à Casa da Pirâmide, é apenas o começo, aliado à minha prática de yoga e a todos os ensinamentos dos Vedas. Não são muletas, não são subterfúgios! São ferramentas, são linhas orientadoras, são guias no meu percurso de auscultação interior. Vou voltar a ouvir-me, a escutar o coração e a compreender os meus sentimentos.
"Sintam primeiro e depois procurem o esclarecimento para aquilo que sentiram, aí irão de facto entender o vosso progresso espiritual, porque só na experiência vivida através das sensações do vosso corpo físico poderão tirar conclusões concretas do verdadeiro sentir interior que cada um vive dentro de si." - Mestre Fernando Freire